Cinco startups paraenses foram selecionadas pelo Sebrae no Pará para o Bioeconomy Amazon Summit (BAS), evento internacional de bioeconomia que ocorre nesta quinta-feira (01), no Hangar Centro de Convenções, em Belém, e terão a oportunidade de se apresentarem para grandes investidores. A seleção foi na noite dessa quarta-feira (31), durante o encerramento de mais uma edição do Inova Amazônia 2024, programa de aceleração de startups promovido pelo Sebrae e Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), e operado pela Ventiur Aceleradora.
Foi uma verdadeira troca de conhecimentos e informações no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), que contou com a presença de alguns investidores. Ao final das apresentações, de três minutos para cada uma das 20 empresas, que participaram da etapa de Tração (aceleração) do programa, o júri se reuniu e elegeu as cinco empresas selecionadas ao Bioeconomy Amazon Summit. Foram elas: Amazônia Domus, DCO Sustentável, Quiron Digital, Seringô e Polimex Bioplásticos.
“Nessa terceira edição do Inova Amazônia, são startups ainda mais maduras, e isso é resultado de um amadurecimento do ecossistema a partir desse incentivo e promoção que o Sebrae e parceiros proporcionam, estimulando negócios inovadores da bioeconomia”, destacou a gerente da Unidade de Inovação e Sustentabilidade do Sebrae/PA, Renata Batista, durante o Demoday, o ponto alto da trilha de capacitação do programa.
“Resolvemos atuar na bioeconomia porque percebemos que ela é um dos grandes diferenciais do Brasil para alavancar o desenvolvimento econômico, por isso apostar no Inova Amazônia, entre outros projetos”, completou o gestor nacional do Inova Amazônia, Thyago Gatto.
Sócio-fundador da startup DCO Sustentável, Davi Oliveira, conta que ficou animado com o resultado, principalmente porque terá uma nova oportunidade de divulgar a empresa no Bioeconomy Amazon. “Há cinco anos a empresa associa ciência e tecnolgia ao ecossistema amazônico para gerar energia verde, contribuindo para reduzir a escassez de eletricidade. Ficamos super animados com o resultado porque criamos soluções sustentáveis para Amazônia”, explicou ele.
O empresário Francisco Samoneki, CEO da startup Seringô destacou a importância do Inova Amazônia para fomentar as startups na região. A empresa dele, com sede em Castanhal, desenvolve produtos com matéria-prima da seringueira, com apoio de seringueiros como empreendedores autônomos. “Acredito que nosso grande diferencial é trabalhar a sustentabilidade, trabalhar com famílias que precisam de uma renda, uma qualidade de vida. Então, o bom dessa iniciativa é o propósito que a gente tem. Não é só monetizar a atividade, mas a gente quer ver bem-estar dessas famílias e introduzir novos produtos no mercado”, ressaltou ele.
Todas os 20 representantes das empresas receberam troféus de participação no Inova Amazônia. Já as cinco startups selecionadas também receberam certificados.
Os 20 negócios passaram por cursos, mentorias, consultorias e eventos proporcionados pelo Sebrae/PA.
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Oportunidade
Durante a realização do Bioeconomy Amazon Summit, as cinco startups selecionadas terão a oportunidade de se apresentarem na plenária principal em novos pitches para investidores, que podem ajudá-las na capitalização de recursos e impulsioná-las ao mercado.
Para essa edição, viemos com um diferencial que é a grande culminância do Inova Amazônia a ser realizado no Bioeconomia Amazon Summit, evento promovido pela ONU. É uma oportunidade muito grande delas saírem investidas do evento
Renata Batista, gerente de Sustentabilidade e Inovação Sebrae/PA
Preparação
A primeira etapa do encontro de encerramento do Inova Amazônia foi realizada na última quarta-feira (30), no Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, vinculado ao Governo do Estado do Pará. Os representantes das empresas tiveram a oportunidade de participar de painéis e um bate-papo com investidores. Além disso, também passaram por um treinamento de pitch, no qual as tiveram a oportunidade de aprimorar suas apresentações.
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Inova Amazônia
É um programa de aceleração do desenvolvimento sustentável, que busca fortalecer a bioeconomia na Amazônia e fomentar o crescimento econômico e social por meio da inovação, aliada à conservação ambiental.
“Foi uma jornada de muito aprendizado, algo novo para a Fapespa, que busca sempre investir em bioeconomia, novas startups, para fomentar o desenvolvimento sustentável. Só temos a agradecer pela jornada deste ano”, disse a representante da Fapespa, Caroline Figueiredo.
O programa é voltado a startups e empreendedores com uma ideia inovadora e que estão em busca de mais conhecimento e incentivo financeiro para implementar seu projeto de bioeconomia. Por meio da iniciativa, os empreendedores concorreram a mentorias e a uma bolsa de até R$ 39 mil para desenvolver todo o seu potencial inovador.
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