Com o tema “Risco em Foco”, a semana da integridade encerrou as atividades práticas no Sebrae Amazonas, nesta sexta-feira (14). Durante o treinamento, os colaboradores realizaram exercícios e participaram de palestras desenvolvidas a partir de uma reflexão sobre ‘Gestão de Riscos’. Para agitar os funcionários e fixar o conteúdo, teve quiz ao vivo, e quem participou ganhou brinde. O objetivo era repassar as estratégias para que todos atuem dentro das melhores práticas da integridade, compliance, ética e risco.
Na última etapa do treinamento, a consultora do Sebrae Nacional, Carolina Beraldi, fez uma reflexão sobre a busca por uma governança eficaz a partir de elementos de apoio que são a governança, riscos e integridade. Durante sua palestra, Carolina abordou sobre os riscos que podem abalar as bases da instituição – os chamados Riscos Sistêmicos. Segundo a especialista em governança corporativa, eles são capazes de gerar efeitos adversos em larga escala na economia, e podem se manifestar de diversas maneiras.
“Riscos são inerentes à nossa rotina. Todo dia calculamos o risco de chegarmos atrasados no trabalho, de bater o carro ou de engordarmos e, para cada risco identificado, traçamos controles: alarme para despertar, respeitar as leis de trânsito e calcular o que comemos. No Sebrae, não é diferente. É importante identificar os principais riscos institucionais para que, juntos, os controlemos, garantindo a sustentabilidade da nossa organização. Esse é um papel de todos”, ressaltou Beraldi.
De forma virtual e com objetividade, as apresentações virtuais abordaram desde as responsabilidades de cada gerência até as principais políticas relacionadas ao tema e instruiu os colaboradores a melhorar a transparência, comunicação, e fortalecer a regulamentação e a supervisão.
A gerente da unidade de Assessoria Jurídica do Sebrae Amazonas, Mariza Xavier, destacou a gestão do programa que passa por três áreas cruciais: UAJUR, UCOF e UAUD. Ela também falou sobre a importância de promover encontros que proporcionam a integração dos colaboradores com um tema tão relevante e, reafirmou o compromisso da diretoria e presidência da instituição com o programa de integridade.
“A semana visou envolver toda a casa no conceito da cultura da Integridade. Trazer a importância dos mecanismos e procedimentos internos que contribuem para a conformidade dos processos. Cada macroprocesso foi convidado para discutir os possíveis riscos identificados e propor controles. Cremos que o recado foi dado e bem aceito”, disse Mariza.
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Programa de Integridade
A integridade passou a ser um dos pilares da boa gestão ao longo dos anos, tanto para estruturas públicas quanto privadas. Quanto mais íntegra for a empresa e a cultura de retidão corporativa, maior a chance de evitar focos de fraude, corrupção, desvio de finalidade, cooptação e captura. Para além disso, empresas íntegras passam a ter um espaço privilegiado no mercado e nos negócios, já que somente a essas alguns nichos são reservados.
No Brasil, existe a Lei nº 12.846/13, conhecida como Lei Anticorrupção, que prevê a responsabilidade objetiva (independente de dolo ou culpa) das pessoas jurídicas.
O art. 5º da supradita lei arrola os atos de corrupção que ultrapassam em muito a hipótese do oferecimento ou oferecer vantagem indevida a agentes públicos. Neste sentido, é importante que as entidades em geral (não só as empresas) diligenciem no sentido de implantarem as melhores técnicas anticorrupção e de prestígio à integridade, inclusive na seleção e vigília de seus subcontratados e fornecedores.
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