O Sebrae apoiou a participação de nove produtores na 2ª Feira Baiana de Cafés Especiais, realizada no sábado (17) e no domingo (18), na Doca 1, em Salvador. Foram cinco produtores da Chapada Diamantina e quatro produtores do Planalto da Conquista que puderam, durante os dois, expor e comercializar seus produtos no estande da instituição.
Um dos produtores presentes foi Glayco Barbosa, que também é engenheiro agrônomo. Ele faz parte da quarta geração da família de produtores e, desde 2013, está à frente da propriedade de 10 hectares localizada em Piatã, na Chapada Diamantina. “Essa é a primeira vez que participamos da feira e é uma oportunidade para divulgar nosso produto. Sempre contamos com o apoio do Sebrae, para aprimorar produção e qualidade técnica do nosso café”, disse Glayco.
Alguns produtores atendidos pelo Sebrae também estavam presentes com estandes próprios. Foi o caso do café Reserva do Vale, do Planalto da Conquista, representada por Rita de Cássia Dias. Ela e o marido, Isaías Andrade Júnior, comandam a produção desde 1982, que iniciou com café commodity. Há três anos, o casal iniciou a produção de café especial. “Participar de um evento como esse é fundamental e vemos o quanto o segmento de cafés especiais cresceu na Bahia. E na nossa trajetória o Sebrae tem sido um importante parceiro, sobretudo na divulgação e na assessoria técnica”, afirmou Rita.
A gestora do projeto Cafés Especiais da Chapada Diamantina do Sebrae, Amanda Teixeira, ressaltou que o apoio da instituição ao evento é uma forma de possibilitar aos produtores acesso a mercado e networking. Amanda participou no domingo de uma roda d conversa para falar sobre a importância do terroir e da agricultura familiar para os cafés especiais. Ao lado dela, estiveram Glayco Barbosa (Associação Origem), Idimar Barreto (produtor de Barra do Choça), Marília Franco (produtora do Café Zabelê) e Renato Rodrigues (Coopiatã).
Já a gestora do projeto Cafés Especiais do Planalto da Conquista do Sebrae, Mônica Rizério, destacou a importância da presença da instituição no evento. “Trabalhamos junto a várias cadeias produtivas do agronegócio e não poderíamos de estar presente em uma feira como essa, com possibilidade de divulgação e comercialização de cafés especiais da Chapada e do Planalto da Conquista”, concluiu.
Durante os dois dias, a Feira Baiana de Cafés Especiais foi um espaço de degustações, workshops, cursos, palestras e de reunião de expositores de toda a Bahia. O evento busca valorizar o trabalho dos produtores locais, promove a cafeicultura baiana como referência nacional e internacional, e incentiva o consumo consciente do café.
