Na arena global da NBA, o Brasil já é Top 3

Na arena global da NBA, o Brasil já é Top 3


Quase 20 mil pessoas devem lotar o TD Garden, em Boston, nesta noite desta quinta-feira, 6 de junho. A arena será o palco do primeiro jogo da série de até sete partidas que vai definir o campeão da temporada 2023/2024 da NBA.

A quase 7,7 mil quilômetros dali, outras quatro mil pessoas também estarão atentas quando a bola subir para não perderem nenhum lance da disputa entre o Boston Celtics, de Jayson Tatum, Jaylen Brown e companhia, contra os Dallas Mavericks, de Luka Doncic e Kyrie Irving.

Maior evento de ativação da liga de basquete profissional americana fora dos Estados Unidos, a NBA House, em sua sexta edição, vai ter como sede o Parque Villa-Lobos, na zona oeste de São Paulo. E é apenas uma amostra de como o Brasil está se destacando nas estatísticas da NBA.

“O Brasil está entre os três mercados prioritários e estratégicos da liga no mundo”, diz Rodrigo Vicentini, head da NBA no Brasil, ao NeoFeed. “Hoje, nós temos 53 milhões de brasileiros que são fãs declarados da NBA e isso faz com que tenhamos ainda mais investimentos, parceiros e linhas de negócio por aqui.”

Há outros dados da pesquisa realizada pelo Ibope Repucom para ilustrar o fato de que, o que parecia ser uma febre passageira, está se consolidando. A começar pelo potencial de renovação dessa base. Do total de fãs, 20 milhões estão na faixa etária de 11 anos a 24 anos, contra 6,4 milhões em 2019.

Segundo Vicentini, hoje, essa base está dividida em três perfis: cerca de 30% são os chamados “core fãs”, que consomem algo relacionado a NBA mais de três vezes por semana; 40% são curiosos, em vias de se tornarem fanáticos pela liga; e os 30% restantes são fãs casuais e “iniciantes”.

“Nosso viés é entender qual é o ponto de contato para conseguir fisgar, no bom sentido, esse novo fã que ainda não está 100% mergulhado na NBA”, afirma. “Então, temos uma estratégia de cross e de digital muito forte para trazer essa boca do funil cada vez mais para perto da marca.”

Na arena digital, a NBA Brasil também acumula bons pontos para conversar com esses fãs. No Instagram, por exemplo, a liga tem 3 milhões de seguidores. Já o seu canal no YouTube tem mais de 1,1 milhão de inscritos.

Dentro dessa ótica, a NBA não vem economizando para reforçar o seu elenco e ampliar esses pontos de contato no Brasil também no offline Além de 31 lojas físicas no País, em 2023, a liga inaugurou em Gramado (RS) seu primeiro NBA Park fora dos Estados Unidos, em uma área de 4 mil metros quadrados.

Assista à entrevista de Rodrigo Vicentini, head da NBA no Brasil:

Os cinco mil metros quadrados que abrigam a NBA House no Villa-Lobos também ajudam a mostrar como a liga está avançado em outros espaços. Essa edição tem a expectativa de receber mais de 45 mil pessoas até 23 de junho e conta com o apoio de oito marcas.

A lista inclui Budweiser, Sadia, Popeyes, Ruffles, Gatorade, Hellmann’s, Sustagen Kids e XP, empresa que, em abril, foi a última adição ao pacote local de patrocinadores da NBA. As ativações com esses parceiros não estão restritas, porém, ao evento.

“Em patrocínios, todas as nossas parcerias são sempre, necessariamente, de longo prazo. Não é nada pontual. Estamos falando de cinco anos para frente”, diz Vicentini. “E temos parceiros em cada território que oferecem benefícios específicos para os fãs e contam essa história Brasil afora.”

Outra vertente que tem recebido cada vez mais atenção é a produção de conteúdo local, em linha com o principal negócio, de fato, da liga: o segmento de mídia.

Um dos exemplos, já em sua segunda temporada, é o Na Estrada. Disponível no canal da NBA Brasil no YouTube, o programa coloca o quarteto formado pelos influenciadores Caio Teixeira, DPC, Mítico e Igão em um motorhome que percorre os Estados Unidos mostrando os bastidores das franquias da liga.

“Vamos investir ainda mais em projetos que tragam esse componente de lifestyle e que misturem essas experiências de dentro e fora da quadra”, conta Vicentini. “E que tragam influenciadores do basquete ou de fora do meio para contarem essas histórias.”





Fonte: Agência Brasil

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